19/03/2014

Um encontro...


Naquele dia dos namorados, ela estava na esplanada com um ar ansioso. Beatriz olhava para o relógio repetidas vezes, até que telefonou à sua melhor amiga “Vem ter comigo, por favor.” disse com uma voz triste.

            Quando a Joana chegou à esplanada foi convidada pela Beatriz para ir comer um gelado, pois esta estava abalada pelo facto de o namorado não ter vindo ter com ela.

- Vamos comer um gelado noutro sítio? - Perguntou a Joana.

- Sim, pode ser …- concordou a Beatriz, apesar de estar desanimada.

            Lá foram as duas amigas… Chegaram ao balcão e, distraídas na conversa, fizeram o pedido.

- Pode vender-nos dois gelados? Um de baunilha e um de chocolate! - Ordenou a Joana.

- Sim, claro! - Afirmou o rapaz ainda virado de costas, acabando de fazer o troco a uma senhora.

- Bernardo?! - Disse a Beatriz espantada.

- Oh… desculpa ter-me atrasado. Tinha de arranjar dinheiro para andarmos de carroça ao pôr-do-sol.

- E-E-Eu pagava... - Gaguejou ela um pouco triste por pensar que já não poderia ir passear naquele dia.

-Vamos agora! E eu pago… só fiz umas horas para ter um extra. - Exclamou o Bernardo - Achas que iria perder um passeio contigo? - Concluiu sorrindo.

            E assim passaram os dois um fim de tarde a passear ao pôr-do-sol…
 

Ana Maria Delgado 6ºA

 

O rapaz estava  sentado na esplanada com um ar ansioso. Olhava repetidas vezes para o relógio “Quando é que  ela virá?”, pensava. Nesse mesmo segundo toca o telefone e ele atende-o.

            Ele saiu dali muito apressado, foi rapidamente para o campo da escola – o local que ela lhe tinha indicado – mas, quando lá chegou ele pensou que ela não estava lá, pois não viu ninguém… porém, de repente, todos os amigos saíram dos diversos sítios onde estavam escondidos e gritaram “Surpresa!”

            Tinham feito uma festa, porque ele era o primeiro a namorar com a rapariga mais bonita lá da escola.

            Ele ficou envergonhado, mas ao mesmo tempo feliz.

            Ambos foram comer um gelado e esse dia foi o mais feliz da vida dele… marcou-o para sempre.

 

Fábio Henriques 6ºA


 

Naquele dia ela estava sentada na esplanada com um ar ansioso. Olhava repetidas vezes para o relógio, pois o seu namorado já se estava a atrasar…

Entretanto, ela começou a avistar, ao fundo da rua, um grande ramo de flores. Ela pensou imediatamente ”Não! Não pode ser ele.”, conforme ele se aproximava, confirmava-se… não é que era mesmo ele?! O namorado alentejano vinha com um grande ramo de flores, eram rosas lindas, vermelhas, cor de sangue…cada uma mais bela do que a outra.

Notava-se que ele era novo por ali, além de estar vacilante olhava tudo em redor, as lojas, os carros, enfim, tudo!

Certamente, ele tinha apanhado todas as flores no seu quintal lá na terra porque, à medida que se ia aproximando, cada vez mais se fazia sentir o cheiro natural das suas flores. Quando chegou disse um belo discurso: Minha querida.  Desd’aquela vez qu’estivemos juntos ficaste na minha lembrança. Vamos pedir ao teu pai qu’aceite o nosso casamento. Gosto de ti!

Fiquei  boquiaberta quando o ouvi.

O que um namorado ainda é capaz de fazer por uma namorada.

Ana Rita 6ºA
 
 

A Margarida estava sentada no banco do parque. Ela era uma jovem rapariga alta e magra, o seu cabelo loiro combinava com a sua pele branca e com os olhos azuis, mas naquele dia o que mais se realçava era um belo vestido azul às bolinhas brancas.

Enquanto esperava, olhava para o relógio pois estava à espera do seu príncipe, o Carlos, que era um rapaz alto e magro, de olhos verdes e cabelo era castanho claro.

- Até que enfim, chegaste!- exclamou a Margarida.

- Desculpa o atraso!- afirmou o Carlos.

- O que trazes aí?- perguntou a Margarida com ar de curiosa.

- Trago chocolates para a pessoa mais doce que eu na minha vida já conheci!- declarou o Carlos, com um ar romântico.

- Carlos agora deixaste-me sem palavras! - Confessou a Margarida embaraçada.

- Aceitas?- indagou ele.

- É claro que aceito! És muito gentil! - Disse a Margarida.

- Ok, vamos então para o nosso piquenique! - Sugeriu o Carlos.

- Vamos!

Sentaram-se à sombra de uma árvore a comer e a conversar.

- É tão relaxante e ao mesmo tempo tão maravilhoso! - Exclamou a Margarida.

- Também acho. - Concordou ele.

- Carlos, eu não sei como te dizer isto, mas... eu sempre gostei de ti, desde o primeiro dia que eu te vi e... sempre quis ser mais do que tua amiga! - Disse a Margarida um pouco envergonhada.

- Eu também Margarida! - Confessou ele.

E ambos se beijaram.

 

Priscilla 6ºA

12/03/2014

"Metaforicamente namorando" (São Valentim)

Alunos do 6ºA
         O meu amor é:
"O chantili dos meus morangos!" e "As páginas do meu livro!" - Ângela Sofia
"O sol que me acorda de manhã!" - Lúcia Matias
"A agulheta dos meus atacadores!" - Patrícia Rodrigues
"O mel da nossa amizade!" - Diogo Graça
"As cores do meu mundo!" e "O chocolate do meu bolo!" - Ana Rita
"A maionese do meu cachorro!" - Fábio
"O cheiro das minhas rosas!" - Alexandre
"As palavras no meu livro!" - Rodrigo
"O sol da minha vida, iluminas os meus olhos." - Priscilla
"A chama do meu coração!" - Daniel
"As cores do meu arco-íris!" - Vítor
"A cereja no topo do meu bolo!" - Diana Rocha
"Os raios do meu sol!" - Afonso
"A manteiga do meu pão!" - João

Alunos do 6ºB
         O meu amor é:
"A cor dos meus olhos!" - Beatriz Martins
"A luz que ilumina o meu dia!" - Beatriz Viegas
"A melodia prá minha alegria!" - Eliana Costa
"O cheiro do meu perfume!" - Rúben Vitorino
"A flor mais bonita do meu jardim!" - João Monteiro
"Os meus superpoderes!" - João Coimbra
"O calor do meu coração nos dias de frio." - Lourenço Palet
"O foguete da minha festa!" - Sofia
"Um comando que me controla!" - Gustavo
"O meu anjo-da-guarda nos momentos difíceis." - Ricardo
"A luz que me ilumina pela noite!" - Joanna
"Um sorriso que me faz viver" - Rubslayne

Alunos do 6ºD
            O meu amor é:
 "A luz do meu dia!" - Pedro Beda
"A minha razão de viver" - Edson Brito
"Quem dá vida ao meu coração!" - Daniela Santana
"A água que me tira a sede!" - Fátima
"O meu sol num dia de inverno!" - Andreia Guerreiro; Aaron
"O ar que respiro!" - Rúben Pires; Cristiana Silva
"A máquina que suporta a minha vida!"  - Ana Catarina Miguel
"O sol que me ilumina!" - Catarina Couveiro
"A água que mata a minha sede!" - Carolina Sousa
"O sol do meu olhar!" - Cláudio
"A minha alma gémea!" - António

"O teu abraço é o meu casaco no inverno" - Bernardo Santos

Alunos do 6ºE
            O meu amor é:
"O brinquedo com que brinco!" - Beatriz Araújo
"Música para os meus ouvidos!" - Simão Coelhas
"O calor que agita o meu coração!" - Rafael
"O meu oxigénio!" - Daniel
"Um diamante que brilha em mim!" - Beatriz Costa
"O sal que tempera a minha vida!" - Bruno Boa Esperança
"Aquele que aquece o meu coração!" - Sónia Amado
 "O ar do meu respirar!" - Mariana Saúde
"O que me aquece num dia de outono!" -Ana Sofia
"A luz do meu caminho!" - Diana
A única flor do meu jardim"! - Tiago





06/03/2014

Concurso de leitura "Na Pista do Pormenor!"

    Na Pista do Pormenor! é o nome do concurso que reúne equipas de dois (um aluno e um adulto). Para concorrer, e se és aluno do 3.º Ciclo, basta formares uma equipa e ler o livro a concurso "O Rapaz do Pijama às Riscas", de John Boyne. A atividade decorrerá no dia 21 de março de 2014 (DIA DA POESIA - sexta-feira, entre as 13h15 e as 13h45), no auditório e consistirá num questionário baseado na leitura da obra.
   Temos prémios para as equipas classificadas nos 3 primeiros lugares.
  
   Qualquer dúvida, fala com a tua professora de Português.

05/03/2014

Receitas de Leitura

   Os nossos alunos do 8.º ano foram desafiados a prescreverem receitas a partir de livros lidos por eles. Seguem-se algumas delas para amostra...


Dose de amostra

“A lua de Joana”

“(…) Aproximou-se de mim, colocou a minha cara entre as suas mãos e disse, com uma voz que não lhe conhecia: “Desculpa, Joana, mas é tudo uma droga. Não há saída. Só os estúpidos e os ingénuos é que julgam que se pode ser feliz. Eu sei que é tudo treta. Tudo mentira. Tudo uma droga.”

Depois, olhou-me como se me visse pela primeira vez, pôs as mãos à volta do meu pescoço, deu-me um beijo interminável e levou-se naquele abraço até à cama.”

A lua de Joana, Maria Tereza Maia Gonzalez.


Composição

É um “Caderno diário” completamente dedicado a Marta (melhor amiga da Joana, que morreu). A situação principal é triste, porque tem a ver com a morte da Marta.

 Quando começamos a ler o livro é como se os sentimentos da Joana fossem nossos, sentimos o que ela sente.

Indicações

Esta obra é especialmente indicada a todas as pessoas que sofreram a morte de um amigo especial.

Precauções

Pessoas que têm mais de 20 anos podem não perceber o livro, pois são sentimentos de uma rapariga com 14/15 anos.

Posologia

Esta obra parece ser diferente, é como um chocolate, tens de comer até metade, não podes deixar-te levar por esta droga que engorda, tens de ter calma e repartir a leitura em partes, isto é, por dias diferentes.

Outras Apresentações

A autora tem outras obras muito conhecidas como por exemplo “A fonte dos segredos”, mas esta obra é o seu maior sucesso editorial, a autora até foi professora de Português, agora sim podem ter a certeza que vão gostar das obras dessa autora.

Prescrito por Antonina do 8.º B


Dose de Amostra
         “(...) seria um homem viajado? Era provável, porque ninguém conhecia melhor do que ele o mapa terrestre. Não havia lugar, por onde mais afastado que fosse, de que não parecesse ter um conhecimento especial. Às vezes, com poucas palavras, breves e claras, corrigia os mil boatos que circulavam no clube a propósito de viajantes perdidos ou extraviados, indicando as verdadeiras probabilidades. E as suas palavras muitas vezes pareceram, "a posteriori", inspiradas por uma espécie de dom profético, uma vez que os acontecimentos acabavam sempre por as justificar. Era um homem que devia ter viajado por todo o mundo – pelo menos em espírito.

         O que era inegável, no entanto, era que Phileas Fogg havia muitos anos que não saía de Londres. Os que tinham tido a honra de o conhecer um pouco melhor atestavam que, excepto no caminho direto que percorria diariamente para ir de sua casa ao clube, ninguém podia afirmar tê-lo visto noutro lado.    O seu único passatempo, era ler jornais e jogar Whist."

                                                   “A volta ao mundo em 80 dias”, Júlio Verne

A volta ao Mundo em 80 Dias
Júlio Verne

Composição:
Este livro está escrito em capítulos, o escritor desta obra é francês (Júlio Verne). O princípio da história fala sobre Phileas Fogg apresentando os seus hábitos no dia a dia, e o que conhecem dele. A situação mais engraçada desta obra é quando Phileas Fogg parte nesta aventura da “Volta ao Mundo em 80 Dias” - o que na altura (séc. XIX) parecia impossível, hoje em dia (séc. XXI) é possível e em muito menos tempo!

Indicações:
Esta obra é especialmente indicada para todos aqueles que apostam tudo aquilo que têm numa causa, mesmo quando as outras pessoas acham que essa causa é impossível.


Precauções:
A pessoa que estiver a ler este livro deve de ler devagar, para perceber, as diferentes palavras que aparecem, em inglês por ex. (gentleman... entre outras), e não desistir à primeira palavra “estranha”.


Posologia:
Se estiver a gostar, leia tudo de seguida (de uma só vez).


Outras apresentações:
Outras obras do autor francês Júlio Verne, e também mais conhecidas, que empolgaram o mundo juvenil foram: “As vinte mil léguas submarinas”, “Viagem ao Centro da Terra”, “Da Terra à Lua, e “A volta ao Mundo em 80 dias”, escritas no século XIX.

                                                       As melhoras!

                                                  Beatriz Soares 8.ºB Nº8


Dose de amostra
“Um grito na noite”

"Acordou algumas horas depois com um sobressalto. Sabia o que é que o tinha despertado – um gemido alto, quase um grito, algures mesmo ali. Nesse mesmo instante soou o agudo tinido de uma campainha.

            Sentou -se e acendeu a luz. Reparou que o comboio parara – provavelmente numa estação.

            Aquele grito assustara–o. Lembrou–se de que era Ratchett que ocupava o compartimento ao lado. Levantou–se e abriu a porta exatamente no momento em que o revisor se apressava pelo corredor fora e batia à porta de Ratchett. Manteve uma pequena frincha da porta aberta e ficou a observar. O revisor bateu uma segunda vez. Soou uma campainha e uma luz acendeu-se sobre uma outra porta mais afastada. O revisor olhou sobre o ombro.

            Simultaneamente, uma voz gritou de dentro do compartimento do lado."
  

Um crime no Expresso do Oriente, Agatha Christie


Um crime no Expresso do Oriente

Agatha Christie

Composição
Este é um livro de Literatura policial e é constituído por 3 partes. A primeira parte é composta por 8 capítulos, a segunda parte por 15 e a terceira parte por 9 capítulos.
Este livro fala-nos de um crime que aconteceu num comboio.


 Indicações
Esta obra é indicada a todos aqueles que gostam de mistérios e crimes por desvendar, ou seja, pode ser lido dos 8 aos 80 anos, desde que o “bichinho” do policial esteja incorporado no cérebro.


Precauções
O crime não compensa, este livro pode ser interessante, mas não deve ser levado a sério.

Posologia
Este livro deve ser lido com muita atenção, tentar ler mais à noite que é quando estamos mais relaxados, mas ler todas as noites um x de páginas com calma.


Outras apresentações
Sugerimos a leitura de outras obras desta autora, como por exemplo : “Morte na Nuvens”, “Intriga em Bagdade”, entre outros.

Sara Franco – 8.º B – Nº 24




As pessoas crescidas dizem que Portugal é um país de poetas... Quem não ouviu falar de grandes poetas? De Camões? De Fernando Pessoa? Como a poesia ocupa um lugar tão bonito na nossa vida, vamos lá navegar por entre...

 Dose de amostra 

 Como és tu?

 - És pequeno como um gato,
uma andorinha ou um rato?
- Não sou tão pequeno, não!

- És grande como o elefante, a girafa, o canguru?
- Não sou assim tão gigante.

- Mas, então,
que tamanho tens tu?

- Ocupo o mais belo espaço
que o mundo tem:
tenho o tamanho do regaço
da minha mãe.

Poema retirado de “Versos de Palmo e Meio”, António Manuel Couto Viana. Edições Asa.

Composição (sou feito de ...)
Sou feito de versos que às vezes rimam e outras vezes não. Mas as minhas palavras galopam em melodias e em canções que trauteiam poemas de cavalos com cores O meu cavalo das sete cores, uma galinha, um caracol, um lobo e um cão A galinha espertinha e A passo, a trote, a galope, meninos sabidos Guloseimas partilhadas, História triste do Tomás, Doentes, para a cama!, e outros poemas com que te vais maravilhar.
Indicações (sirvo para...)
Sirvo para todos os tamanhos porque consigo que encontrem sempre beleza em mim, qualquer que seja a idade. Desperto emoções e surpreendo os sentidos: os cheiros, as melodias, os sabores... Sirvo para aprender de cor, trautear, cantar e até dançar... sozinho ou com os amigos.
Precauções (tenho de ter cuidado com...)
Não tem qualquer perigo em repetir a leitura baixinho ou em voz alta. Espero que não deixes de ler os meus poemas em voz alta. Também podes decorar um ou outro poema. Há uma poetisa, chamada Sophia de Mello Breyner que diz que “é importante aprender o poema de cor, pois o poema decorado fica connosco e vai-nos revelando melhor”.
Posologia (devo ser tomado...)
Não tem problema se me leres muitas vezes, pois não há preocupações de sobredosagem. Pode ler-se num cantinho, no quarto ou outros espaços, a qualquer hora e em qualquer posição.
Outras apresentações (recomendo...)
Todos os meninos que leiam este livro, e se deixaram seduzir, também se aconselham estes:
- As Cançõezinhas da Tila, Matilde Rosa Araújo. Civilização.
- Lenga Lengas e Destrava Línguas, Luísa Ducla Soares. Livros Horizonte.
- Primeiro Livro de Poesia, selecção de Sophia de Mello Breyner Andresen. Caminho
- Em Branco, Teresa Guedes. Caminho

(receita prescrita pela professora Cristina Cruz)